FIM DA HUMANIDADE CAPITALISTA
O F.H.C. é uma banda de Grind da Zona Norte de São Paulo fundada em 1998!
Com letras em português que abordam críticas sociais, exploração religiosa, dinheiro, guerras, ganância e traição além de homenagens a filmes de terror, a banda faz um som agressivo com influências que vão desde o Punk Rock, Hardcore, Crust, até o Crossover! Combinação que fazem qualquer fan desses estilos a abrir um sorriso de orelha a orelha!!! Ou seja, o som rápido, sujo e agressivo pega direto na veia, um convite irresistível ao pogo e ao bate cabeça!!!
Atualmente a banda volta a ensaiar com sua formação considerada clássica por muitos, que gravou o Cd Correria em meados de 2002 e acabou se separando em 2009, para administrarem novos projetos profissionais, familiares e sociais!
A banda segue fazendo shows, divulgando seus trabalhos e preparando músicas para um novo trabalho!
O Fim da Humanidade Capitalista é:
Voz e Baixo: Luiz Maquiavel
Bateria: Gil Delize
Guitarra: André Rocha
Discografia:
Fim da Humanidade Capitalista- K7 Demo/1998
Hardcore- Cd Demo/1999
Skema 110 – Cd Coletânea/2000
Disgracera- Cd/2002
Correria- Cd /2004
10 anos de FHC- Cd Comemorativo/2008
666% Jesus- EP/2009
Massacre Capêtalista- Cd/2009
50 Tons de Fúria- Cd Coletânea/2013
Trocando ideia com Luiz Maquiavel, baixista e vocalista do Fim da Humanidade Capitalista.
One Degrau: Boa noite Luiz, seja bem vindo ao One Degrau!
Luiz Maquiavel: Boa noite Flávio, leitores do One Degrau e a todos apreciadores de música pesada.
O: Pra começar o papo descreva o som da FHC e suas influências para aqueles que ainda não conhecem seu trabalho.
LM: Particularmente considero a banda FHC, como uma banda com estilo Hardcore, mas muitos nos denominam como Crust ou Grind. Independentemente de rótulos fazemos um som pesado, barulhento e gritado. Nas músicas misturamos elementos do punk, hardcore, crust, trash, crossover e grind (pelo menos tentamos). As influências são diversas e heterogêneas, não consigo citar bandas que nos influenciam, pois são infinitas. Não somos inspirados e influenciados apenas por música, mas também por filmes, peças teatrais, palestras, livros, intervenções culturais e situações corriqueiras da sociedade.
O: Vocês estão na estrada desde 1998, como você vê a cena undergroud atual e as vantagens e dificuldades de ser uma banda underground autoral?
LM: Hoje em dia está bem mais fácil fazer música e divulgar seu som e suas ideias, graças a Santa Tecnologia que apesar de alienar aqueles que não sabem usa-la tem suas vantagens, você consegue gravar um cd no seu notebook, filmar um ensaio no celular, divulgar para o mundo em tempo real. Quando começamos, para divulgar nosso som tínhamos que gravar em algum estúdio com péssima qualidade, porque os bons eram muito caros. Nossa primeira gravação foi em fita K7, elaboramos um encarte preto e branco, tiramos Xerox e divulgávamos nos shows undergrounds da cidade de São Paulo, mandávamos também material pelo correio, trocando ideias e sons com bandas de Goiás, Rio de Janeiro, Pernambuco e outros Estados, os CDs seguintes em CDRS á divulgação era a mesma, comprávamos os CDRS gravávamos um por um e assim distribuía nos shows. Outra forma bem legal de divulgação eram os zines e os pequenos flyers que rolavam de mão em mão entre as diversas tribos da cidade. Sobre a Cena atual vejo ótimas bandas, muita qualidade de som, vídeo clipes, uma boa estrutura nas casas de shows, união, amizade, fácil acesso para todos que querem curtir uma barulheira da boa, quase todo final de semana temos varias opções de shows, gig`s, eventos e sites voltados pra cena underground. Não vejo dificuldades em ter uma banda autoral, até prefiro, dou muito mais valor para as bandas autorais, que as bandas covers, existe um público específico, sincero e curioso em conhecer coisas novas, claro que em vários shows o público não comparece em peso, mas os que comparecem valem por 1000 e merecem o melhor de nós, fazemos sempre novas amizades e curtimos as bandas que tocam conosco.
O: Como foi a ideia de fazer o lançamento para download do EP 666% JESUS exatamente no dia 09 de Setembro de 2009 (09/09/09)? Rs
LM: Foi uma grande piada, aproveitamos a data e relacionamos com a ideia de muitos religiosos considerarem o 666 como o número da Besta Fera, temos várias músicas que criticam a exploração religiosa, o celibato, a mentira pentecostal, o alto clero, e os milhares de pastores que enganam os mais fragilizados. Mesmo assim sabemos que a igreja é um mal necessário, e tem seu papel na sociedade. Vocês devem estar se perguntando por que não lançamos esse EP no dia 06/06/06? Simples, se o numero 666 é do Diabo, então o número 999 é o Diabo plantando bananeira kkkkk.
O: No que diz respeito as letras das músicas, existe um compositor específico ou todos ajudam nesse processo?
LM: Os três integrantes da banda são letristas, e tem uma boa sintonia musical, montamos as músicas juntos, letras, bases, arranjos, etc. As letras são baseadas em críticas sociais, exploração religiosa, dinheiro, guerras, ganância e traição, também faz parte desse contexto homenagens a filmes de terror.
O: Obrigado pela entrevista! Deixo esse espaço pra você ”vender seu peixe” e deixar um recado aos admiradores do seu trabalho e aos leitores do One.
LM: Agradeço o espaço cedido pelo Onde Degrau para divulgação do nosso trabalho, vocês contribuem muito para a resistência do underground brasileiro. No segundo semestre de 2015, nós do Fim da Humanidade Capitalista voltamos com uma antiga formação, essa que tocamos até 2008, ao longo dessa história a banda sofreu diversas reformulações, todos que passaram por aqui, contribuíram muito para a “evolução” musical do FHC, agradeço todos pela contribuição e pela amizade que ficou até hoje. Estamos de volta, ensaiando, infernizando e criando, já temos alguns shows marcados e planejamos lançar algo novo no ano de 2016, ano esse que a banda completa sua maioridade (18 anos), não decidimos ainda se lançaremos um CD, documentário ou DVD. Enquanto isso, estamos abertos aos convites de shows, apresentações e qualquer tipo de divulgação.
OBRIGADO A TODOS, até breve e nos encontramos no submundo.
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Cotatos:
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