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Spidrax- O Horror Vive em Cada um de Nós








Essa edição do Horror in the Air vem com toda força!

Temos o prazer de apresentar a vocês a Spidrax, banda insana que toca o terror dentro e fora da Cena Horror Punk e Metal!

O power trio paulistano formado por veteranos da cena Horror Punk: Rick Aaron-baixo e vocal, Gi Satine-guitarra e Felipe Bazooka - bateria mandam um Horror Punk muito bem tocado a la Motorhead, letras perturbadoras no velho e bom português que retratam o lado mais cruel e insano do ser humano, despertando o lado mais sombrio de cada um de nós!

A banda participou da coletânea de 2015 "Isto É Horror Punk Brasil - Vol. IV" lançada pelo Universo Horror Punk / UHP Records com duas pauladas: Eu vou te Matar ao Som de Misfits e Joalheiro Necromante!

Influenciados por bandas como Alice Cooper, Motorhead, Misfits, Danzig e Sanhaim, o Spidrax segue fazendo shows, tocando o terror e divulgando o seu CD Spidrax , lançado ano passado!


Spidrax: Eu Vou Te Matar Ao Som De Misfits:


Trocando uma idéia com Rick Aaron, baixista e vocalista da banda Spidrax


One Degrau: Seja bem vindo ao One Degrau! Pra começar nos conte um pouco sobre a história do Spidrax, de que bandas os integrantes vieram e como começou esse projeto?

Rick Aaron: O Spidrax surgiu em abril de 2014, eu e meu grande amigo Gi Satine (guitarrista do Spidrax) tocávamos em um projeto de Horror Punk chamado Insurreição, porém eu não me sentia satisfeito com a banda, haviam algumas divergências musicais e administrativas, esses foram um dos motivos que me levaram a deixar a banda e montar meu projeto solo, que levava meu nome (Rick Aaron). A minha proposta era fazer um som na linha do Horror, porém voltado ao Metal, com melodias mais trabalhadas, letras mais sombrias e realistas, diferentes do contexto tradicional. Trouxe comigo o guitarrista Gi Satine, (também guitarrista do Insurreição na época), pois um talento como o dele não deve ser desperdiçado. Após um anuncio na internet conheci o baterista André Leite, garoto jovem e com força de vontade, um diamante a ser lapidado. Recrutamos também a baixista Jéssica Matoso (atual baixista do Cap’Tain) para completar o quadro. Não demorou muito e já estávamos nos palcos tocando e espalhando o mal e o terror, em sua forma mais sombria e explícita. Com o passar do tempo, achei que seria egoísmo de minha parte que esse projeto tão maravilhoso, onde os músicos se entregavam por igual, levasse apenas meu nome, então surgiu o nome Spidrax, banda que foi aceita de braços abertos pela cena Horror Punk e Metal. Nossa formação atual conta com Rick Aaron (baixo e vocal), Gi Satine (guitarra) e Felipe Bazooka (bateria).


O: Sobre as letras das músicas, vocês saem um pouco do velho clichê do Horror Punk, no qual a letras falam basicamente sobre filmes de terror e possessões. Como funciona o processo de composição, algum membro específico ou todos participam?

R: As letras do Spidrax são compostas por mim, não que isso seja um padrão, tenho muita facilidade para compor, o lado bom é que isso define um certo padrão musical, uma identidade única para a banda. Quanto as letras, apesar de apreciar muito, gosto de fugir do velho clichê que fala sobre zumbis, vampiros, monstros e tudo mais. Nossa linha de composição retrata o lado mais sombrio e sádico do ser humano, violência explicita, desejos e perversões que habitam nossa alma, a linha tênue entre a loucura e a sanidade e os demônios que existem dentro de cada um de nós.


O: Falando um pouco sobre a Cena Horror Punk de SP, vocês estão sempre agitando shows e espalhando o terror, fale um pouco sobre as bandas do estilo, quais você particularmente indicaria aos leitores do One Degrau?

R: Sim, somos responsáveis e organizadores do Horror Festival SP, evento que reúne bandas de Horror Punk e seus subgêneros de todo o Brasil. Estamos a caminho da décima edição, mas esse não é um mérito unicamente nosso, graças ao esforço e auxílio mútuo das bandas o evento vem crescendo cada dia mais e ganhando visibilidade e reconhecimento, o que é muito gratificante para todos nós.

Existem inúmeras e excelentes bandas dentro da cena Horror Punk, particularmente recomendo aos leitores que conheçam o trabalho do Walpurgis (Piedade- SP), eles seguem a mesma linhagem de Horror Metal que nós, são músicos e pessoas maravilhosas, sou fã assumido desses caras. Recomendo também Dr. Murder (São Paulo- SP), Viborah e Difunteria (ABC) e Rádio Cadáver (Curitiba- PR), são bandas que seguem a linha do Horror Punk tradicional, e que estão sempre na atividade, trabalhando para o crescimento da cena Horror Punk no Brasil. Ouçam esses caras!


O: De onde vem o nome da banda? Quem teve a idéia?

R: Spidrax é o nome de um vilão meio homem, meio aracnídeo, de uma extinta coleção de action figures chamada Sectaurs, que deu origem a uma série de desenhos animados muito popular nos anos 80, apesar de possuir apenas 5 episódios. Foi uma série pouco conhecida aqui no brasil. Muitas crianças nascidas nessa época com certeza tiveram um boneco Sectaur, eu fui uma delas, e caras, como eu gostava do meu malvado general Spidrax (risos). Quando apresentei a proposta aos integrantes da banda e contei a origem do nome, achei que seria motivo de gozação, mas foi muito pelo contrário, o nome foi muito bem aceito pelos integrantes da banda, pois não se trata apenas de um brinquedo, mas sim de honrar suas origens, saber quem você é e de onde você veio e valorizar os bons e simples momentos da vida. Agora Spidrax não é mais um homem aracnídeo de brinquedo, ele é um demônio em forma de lobo, pronto para aterrorizar a todos.


O: O que os admiradores do seu trabalho podem esperar da Spidrax em 2016?

R: Somos uma banda muito ativa, não gostamos de ficar parados, estamos trabalhando em novas composições, no lançamento de um clip oficial, queremos lançar um DVD ao vivo e shows, muitos shows, shows pra caralho!!! (Pode escrever caralho? Risos)

Apenas gostaria de ressaltar que o Spidrax não toca somente em festivais de Horror Punk, nos envolvemos também em festivais de Metal, Hardcore, Crossover e sons da cena independente no geral, não temos preconceito com nenhum outro estilo de som, porque no final das contas, somos todos roqueiros!


O: Muito obrigado pela entrevista e boa sorte a banda! Deixo esse espaço para dar um recado aos fans da Spidrax e aos leitores do One Degrau.

R: Em nome da banda agradeço pelo convite, é uma satisfação imensa poder participar desse bate papo, gostaria também de parabenizar o One Degrau pela força e o espaço dado às bandas do cenário independente, isso é muito gratificante para todos nós.

Não gostamos muito do termo fãs, consideramos todos aqueles que admiram e acompanham nosso trabalho como amigos e companheiros de estrada, no qual sem eles, nada disso seria possível. Somos eternamente gratos por existirem, daremos sempre o nosso melhor a todos vocês. E se você não gosta do Spidrax, porém acompanha e apoia as demais bandas independentes, saiba que vocês também tem o nosso respeito, pois estão contribuindo para algo incrivelmente maravilhoso. Muito obrigado à vocês também.



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