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HEAD BONES- REVOLUÇÃO X REBELDIA!



Head Bones é uma banda de Rio Claro, interior de São Paulo que faz um Punk Rock engajado porém divertido, com letras em português e com uma variada influência de bandas como Cólera, Legião Urbana, Raimundos, Garotos Podres, Ramones, Bad Religion, Misfits, The Crimson's Ghosts!!!

A banda nasceu em meados de 2006 e se chamava “Entre Parentes”, nesta primeira formação a banda contava com 3 integrantes membros da mesma família: Romux tocando bateria, Reginaldo como baixista e Eber na guitarra/vocal. Começaram a tocar como passatempo, ensaiando rocks de protesto e fazendo algumas apresentações. Com o tempo, apesar de se divertirem, resolveram apostar em composições próprias, mudando o nome da banda e recrutando o vocalista Nöet!

Em 2012, mesmo fugindo dos covers, aconteceu algo importante para a definição da identidade da banda: Um amigo e técnico de som (o Totó), sugeriu para que produzissem um show de tributo ao Misfits, depois de amadurecer a idéia, desenvolveram uma caracterização bem próxima da original e montaram um repertório variado que abrange todas as fases da banda. Para surpresa geral, a aceitação foi tão grande que a Head Bones abriu shows em quase todo o estado de São Paulo em menos de 1 ano e meio!

A sensação de tocar com maquiagem skull look, sangue falso pelo corpo e roupa característica foi tão marcante que levaram essa idéia para o projeto autoral, porém, com outro significado.

Recentemente o baixista Reginaldo deixa a banda por motivos pessoais, para seu lugar é convidado para empunhar as 4 cordas o respeitado músico da região Saulo! Os Head Bones segue fazendo shows e divulgando o CD “A Queda do Sistema”, lançado em 2014 que conta com 12 faixas contendo o mais puro Punk Rock de Protesto, ao apertar o play, o ouvinte faz aquela linda viagem no tempo lembrando a fase de ouro de bandas como Garotos Podres e Cólera! “A Queda do Sistema pode ser adquirido em formato físico por 7 reias com taxa de correio incluso, é só entrar em contato com o banda, entregam para todo território nacional! A grana arrecadada será usada para prensagem de mais CDs!!!

Ouça o CD "A Queda do Sistema"




”Seria muito pretensioso acharmos que vamos ajudar a resolver esse cenário corrupto apenas com esse trabalho, mas vemos claramente em nossos shows um público cansado, que precisa ao menos imaginar um futuro melhor (nem que seja por 30-45 minutos)!”- Head Bones


Line Up Atual:

Nöet- Vocal

Eber- Guitarra

Saulo- Baixo

Romux- Bateria


Punk Rock bem tocado e com identidade, Head Bones veio para ficar, é só dar uma chance!!



Sites:


Trocando uma idéia com a galera da Head Bones:


One Degrau: Bem vindos ao One Degrau! Definam o som dos Head Bones para aqueles que ainda não conhecem seu trabalho.

Head Bones: Sempre procuramos fazer nosso rock um pouco mais pesado, rápido e com um vocal em português para que o público entenda as letras. Alguns nos classificam como punk rock, outros, hardcore, agora, definir com exatidão nosso som implicaria em assumir um rótulo e não gostamos disso. Achamos bobagem a "picuinha" entre os sub-gêneros, para nós, rock é um estilo único que reúne parceria, diversão e atitude.


O: O álbum “A Queda do Sistema” conta com algumas composições antigas da banda (Anarquia X Rebeldia, Revolução X Corrupção, Papai Noel Ladrão, Rock and Roll Euforia e Situações Desordenadas) que ainda continuam atuais nos dias de hoje, na opinião de vocês o Rock de Protesto ainda é a melhor forma de uma banda dar seu recado ou acham que a molecada hoje em dia só quer mesmo é saber de bandas mais festivos?

H: A música é um instrumento muito poderoso para transmitir ideias porque ela diverte e a mensagem é melhor absorvida pelo ouvinte. Achamos o rock de protesto uma coisa muito séria - nos mantêm atentos, estimula e informa. É óbvio que não temos a pretensão de achar que vamos resolver os problemas do Brasil com o nosso trabalho, mas na situação política em que estamos, achamos importante manter a chama acesa para não cairmos na escuridão total.

O público underground sempre foi uma fatia menor mas com sentimentos diferentes: mais atentos, interessados e unidos. Eles apoiam, frequentam e apreciam o som com vigor, agora, os que preferem os gêneros mais voltados ao pop e covers, esses sim, parecem se interessar mais em "festa" mesmo.


O: Os Head Bones percorreram um caminho um tanto curioso: começaram com covers, fizeram músicas autorais, voltaram aos covers e finalmente lançaram um álbum com músicas próprias! Contem um pouco sobre essa trajetória e o que cada fase representou para a banda.

H: Não(rs), tem um ruído ai. Quando o Noet chegou em 2007/2008, tínhamos covers de bandas de rock dos anos 80/90 e 6 autorais. Fizemos um show misto por quase 3 anos até um amigo sugerir que montássemos um tributo à banda Misfits - tínhamos 3 músicas deles no set que provavelmente impressionava pela intensidade que tocávamos.

Decidimos fazer um tributo bacana, caracterizado e fiel - foi quando mergulhamos de vez no mundo underground e nos apaixonamos pela energia dessa galera, nessa fase, deixamos tudo para trás, até nosso som autoral.

Ficamos quase 4 anos tocando cover de Misfits, entorpecidos com a quantidade de shows e a satisfação do público, porém, essa situação começou a nos incomodar.

Raramente dividimos cachê entre nós, sempre investimos todo dinheiro na banda renovando equipamentos, melhorando nosso estúdio, comprando material de som ou fazendo manutenção. Como apareciam uma quantidade relativamente grande de shows, decidimos usar essa renda para construir a nossa identidade e abandonar definitivamente os covers.

Misfits foi um "pai " para nós, mas como todo filho um dia cresce e sai de casa para viver - chegou a nossa vez, mesmo que seja mais difícil.


O: A primeira formação da banda chamava “Entre Parentes”, qual o grau de parentesco entre os integrantes? Nunca houve discussão familiar durante os ensaios?rss

H: Nossa, direto e reto(rs), no intervalo ou durante o ensaio sempre rolava papo de família! (visita à vó, festa de aniversário do sobrinho, um tio ou primo que está com problema etc.

Como mencionei, antes do Noet chegar éramos parentes de verdade: Romux(batera) é irmão do Rê(baixo) e o Eberman(guitarra) é casado com a irmã deles. Enquanto éramos "Entre Parentes" brincávamos que o Noet era adotado. Mas com o tempo fomos nos convencendo que "Entre Parentes" seria um nome fraco para o projeto que foi se construindo.

Agora estamos em uma nova fase, um novo degrau em nossa trajetória. Nosso querido baixista (Rê) precisou se ausentar da banda por motivos pessoais e convidamos uma pessoa muito especial para nós, que já conhecia nosso trabalho e nos dava o maior apoio, além de ser um excelente músico e respeitado na cena punk da região - o Saulo.


O: Como anda a cena Rock n Roll de Rio Claro? Quais bandas vocês indicam aos leitores do One Degrau?

H: A cena de Rio Claro esteve fraca por muito tempo, há pouco mais de 1 ano, nós e mais outras bandas autorais da região decidimos mudar isso.

Como o show cover é mais lucrativo para os donos de bar, os dias de maior movimento geralmente contratam essas bandas, dessa forma, estamos montando diversos eventos autorais aos domingos e nos infiltrando aos poucos nos dias e horários com mais "comerciais". O resultado está sendo gradativamente satisfatório e vamos pisar ainda mais no acelerador.

As bandas que recomendamos são as que estão com a gente na batalha para esse ideal: Garrafa Vazia, Anguere, Funeral Sex, Focalada, Interceptor, Coaggula, Alerta Mental, Braincrusher e Processo Criminal.


O: Muito obrigado pela entrevista! Boa sorte a banda! Deixo esse espaço para vocês deixarem um recado aos leitores do One Degrau e aos admiradores do trabalho da Head Bones.

H: Nós e em nome de todas as bandas que são apoiadas pelo One Degrau, agradecemos a vocês pelo trabalho valioso e sério que prestam, como havia mencionado acima - rock é isso, parceria, diversão e atitude.

Também queremos agradecer a você, leitor do One Degrau, o alicerce para que o trabalho do site e das bandas seja consumido, divulgado e muitas vezes apreciado.

Aos nossos apreciadores, puts, não estaríamos aqui sem eles, devemos tudo ao calor e retorno dessa galera boa.

Muito obrigado e apoie sempre o underground - lá é onde o rock acontece de verdade.

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